Oscar Battiston fala sobre o Programa Proniño, da Fundação Telefónica, que visa contribuir para a erradicação do trabalho infantil na América Latina

A segunda parte do Fórum Regional de Prevenção e Combate ao Trabalho Infantil. As contribuições para o desenvolvimento e implementação de políticas públicas começaram com a experiência na criação do programa Proniño da Fundação Telefónica. O programa visa contribuir para a erradicação do trabalho infantil na América Latina por meio de uma educação de qualidade e sustentável, para que, com isso, as crianças possam crescer com qualidade. Hoje, o programa tem mais de 240.000 crianças atendidas e 124 ONGs parceiras. No total, são mais de 6.000 organizadores sociais em 13 países latino-americanos, que interagem com mais de 5.000 instituições públicas em prol desta causa.

Segundo Oscar Battistton, diretor de programas sociais para crianças da Fundação Telefónica, as empresas devem seguir uma lógica clara para fazer uma intervenção social, que nada mais é do que gerar e compartilhar conhecimento para o desenvolvimento e implementação de políticas públicas. Além disso, acrescenta o diretor, “temos que atuar em redes interinstitucionais e nos níveis local, regional e nacional”.

Oscar também afirma que Proniño tem se concentrado principalmente na inovação para contribuir com os valores e pontos fortes específicos do negócio e da fundação. Aqueles que merecem mais destaque são: a aplicação da capacidade de gestão empresarial na gestão social, a aplicação das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) nos processos educativos formais e informais, a visão regional, a capilaridade da estrutura do negócio, a inovação na Plataforma 2.0 e a mobilização do voluntariado empresarial.

Posteriormente, Cecília Rizo Patrón, Diretora de Gestão do Conhecimento do Peru 2021, e Mynor Maldonado, Diretora Executiva da Fundação para o Café (Funcafe Guatemala), comentaram a apresentação. Cecília abordou os impactos socioeconômicos e ambientais positivos da responsabilidade social corporativa, enquanto Mynor comentou sobre a diferença entre ações filantrópicas, investimento social e a importância da corresponsabilidade familiar, empresarial e da sociedade civil.

Oscar Battistton, diretor de
programas sociais para crianças
da Fundação Telefónica